A Arca de Noé

Como era a Arca

Na simbologia, a arca representa a salvação; no cristianismo é o símbolo do conhecimento sagrado. Relaciona-se também ao batismo...

Noé foi instruído por Deus para construir uma enorme embarcação. De acordo com os relatos, a arca de Noé era de grande tamanho, suficiente para comportar um casal de cada espécie de animal (Livro do Gênesis, capítulo 6).

Carga:

Um par de cada espécie. Dos animais limpos e aves, sete pares cada. A capacidade volumétrica interna superava 40.000 m3, sendo possível acomodar o conteúdo de 522 vagões de carga ferroviários dentro. Se fosse colocado o número de espécies básicas atuais, ocuparia o equivalente a 150 vagões.

Em um cálculo matemático se chega ao resultado que a Arca era capaz de conter um casal de cada espécie terrestre da época (grande parte da biodiversidade terrestre de répteis e mamíferos) e sobraria 1/4 do seu espaço para os mantimentos e o conforto da família de Noé.

Arca de Noé:

Madeira resistente (cipreste), em tábuas, impermeabilizada com betume (por dentro e por fora) e separações em compartimentos. Dimensões da arca, aproximadamente: 138 metros de comprimento, 23 metros de largura e 13,8 metros de altura. Uma janela de 46 centímetros de abertura, uma porta lateral e 3 andares internos.

Aproximadamente, entre 4.000 a 2.300 antes de Cristo, aconteceu o Dilúvio – uma gigantesca inundação enviada por Deus, a fim de destruir a todos, excetuando-se alguns seres humanos representados pela família de Noé e animais selecionados da Terra.

Relatos:

30 antes de Cristo: Nicolau de Damasco – Biógrafo de Herodes, O Grande.

1269: Marco Polo.

1833: Expedição Turca encontra na geleira nordeste do atual monte Ararate, á 4.200 metros de altitude, um enorme navio debaixo do manto de neve e gelo. Constatam a existência de estábulos e jaulas á bordo.

1916: Ten. Zabarotzky – piloto militar russo, avistou nitidamente a arca de seu avião.

1917: O czar Nicolau 2° mandou expedições para fotografar, porém o material se perdeu durante a Revolução Comunista.

1943: Ed Davis – militar norte-americano em serviço. Em meados de 1990, passou no detector de mentiras sem deixar dúvidas.

Na Segunda Guerra, várias pessoas disseram terem visto a arca, entre elas outro piloto russo e quatro aviadores norte-americanos.

1955/Julho: Fernand Navarra e Raphael Navarra (filho), colhem madeira da Arca. Três diferentes laboratórios chegam a mesma datação: aproximadamente 5.000 anos.

1977 (?): Ron Bennett – fotógrafo da Casa Branca no governo Carter, viu a Arca do avião presidencial.

1989: Ahmet Ali Arslan – Chefe do departamento de Washington na Turquia, ficou a 600 metros abaixo do cume e fotografou a Arca de uma distancia de aproximada de 60 metros.

1990/agosto: Carl Bough e equipe fotografam de helicóptero a Arca debaixo de um manto de neve.

Recentemente, Jan Vanden Bosch – repórter da TV holandesa, obteve a mais nítida foto da Arca tirada de um avião.

Também recentemente, o satélite francês Spott tirou fotos á 160 Km de altura em que, se percebe no Ararat, próximo do topo, as duas partes em que a Arca se quebrou depois de um terremoto.

Militares afirmam que o Governo dos EUA possuem fotos nítidas da Arca, mas não publicam porque tais fotos foram obtidas por satélites espiões. Por isto tornou-se segredo de Estado.

MINHA argumentação de 2006:

Questões:

"Por que um homem velho como Noé foi capaz de erguer algo tão colossal?"

Primeiro: ele não trabalhou sozinho. Trabalhou com seus filhos que eram jovens e fortes, usou também de força animal, certamente.

Segundo: ele não era muito velho para os padrões descritos na Bíblia. No Velho Testamento, antes do dilúvio, o homem vivia cerca de 700 anos, Noé, na época em que construiu a Arca era muito mais novo do que isso. Foi depois do dilúvio que Deus diminuiu a longevidade do ser humano para 120 anos, no máximo (e realmente, poucos passam dessa idade hoje em dia).

Terceiro: o poder de Deus, que o auxiliou, certamente. Auxiliou primeiro com o projeto, Deus foi o arquiteto e deve ter capacitado Noé para o serviço. Naquela época obviamente o ser humano tinha um preparo físico muito superior ao dos homens de hoje.

A capacidade (questão)

"Como barco tão grande poderia resistir ao dilúvio por 150 dias?"

PRIMEIRO: (mantimentos) ----- Os vikings cruzaram milhares de quilômetro em mares tempestuosos do norte e chegaram até a América em pequenas embarcações (22,0 m de comprimento por 5,0 m de largura, ocupando um espaço de 700 m²), certamente espaço não devia ser problema, pois embora pequeno, OS MANTIMENTOS QUE ELES ERAM CAPAZES DE CARREGAR ERAM SUFICIENTES para grandes viagens e muitos tripulantes. -> Embora seu tamanho não fosse espantoso, era capaz de enfrentar tempestades fortíssimas e sair delas inteiro.

Se um barco longo viking estivesse tripulado por cerca de 200 homens, sendo que o espaço cúbico de um barco assim eram de 900m³, cada viajante teria aproximadamente 4,5 m³ para seu conforto, sem contar que esse espaço seria quase que por completo utilizado para o armazenamento de mantimentos e armas. Não é muito espaço...

Analisando a arca:

Para mantimentos, o tamanho da arca não era problema, ela tinha cerca de 40.000m³ de capacidade e Noé e os animais ocupavam 3/4 do espaço. Esse espaço que sobra equivale a 10.000m³ inteiramente destinado aos mantimentos (visando boa parte da biodiversidade atual). ----> Mas como foi visto acima, tento ela capacidade para 522 vagões de trem e os ANIMAIS BASE que conhecemos ocupariam apenas 150 vagões, o resultado dobraria fazendo sobrar ainda mais: 25.000m³ de espaço. Se para cada vagão fosse destinado 1m³ de alimento diário, sobrariam 166m³ de alimento no final dos 150 dias. -> É viável.

Inventário da Arca:

Carga1 Massa ton.2 Volume m³3 Volume %4

1-Arca vazia: 2-21.500 / 3-43.006 / 4-100

1-Estrutura: 2-(5.333) / 3-(6.667) / 4-15,5

1-Água: 2-(2.000) / 3-(2.000) / 4-4,65

1-Grãos: 2-(2.400) / 3-(4.800) / 4-11,16

1-Feno: 2-(-600) / 3-(3.333) / 4-7,75

1-Compartimentos: 2-(4.000) / 3-(5.000) / 4-11,63

1-Rampas: 2 -200 / 3-(933) / 4-2,17

1-Passagens: 2 -200 / 3-(1.880) / 4-4,37

1-Animais: 2-(400) / 3-(18.393) / 4-42,77

DISPONÍVEL: 6.336 0 00

SEGUNDO: (tamanho e resistência) o tamanho da arca não necessariamente comprometeria sua estrutura, sua resistência.

Temos um histórico interessante sobre navios e resistência.

A mesma questão pode ser voltada a barcos pequenos: "como com esse tamanho poderiam cruzar mares e não serem despedaçados pela ondas e ventos?" Acontece que essa questão não é totalmente fundamentada. Veja exemplos:

->O currach era um pequeno barco de 10 metros de comprimento, feito em madeira e coberto com peles. Em 1978 um barco assim (réplica) cruzou o Atlântico indo da Irlanda ao Canadá -> Obs para complementar o ponto anterior: ninguém morreu de fome.

->O knorr era outro barco viking, este de 15 metros de comprimento. Cruzaram o Círculo Polar Ártico e o Atlântico.

->A caravela tinha 20 metros de comprimento e nem é preciso falar de tantas viagens em que essa embarcação foi utilizada.

->O birreme tinha 35 metros de comprimento. Foi com um desses que se especula que os fenícios chegaram até a América -> esse barco era um tanto rudimentar.

--->Dizem também que o padre irlandês Brandão, conseguiu chegar ao Brasil navegando um pequeno barco de madeira forrado com peles. Quem duvida???

Para os barcos pequenos a dificuldade em enfrentar grandes tempestades é tão grande quanto para barcos maiores. Se formos analisar seu tamanho e seu peso, seriam facilmente jogados nas ondas, virando e se despedaçando pela fraca estrutura. Nossos exemplos acima mostram que mesmo com esse fator, é possível que cruzem mares tenebrosos.

--> Para com os grandes também existem dificuldades para enfrentar tempestades, embora a arca ser mais alta do que a maioria das possíveis ondas que a atingiram e muito mais pesada do que as ondas menores.

Os barcos grandes também se sobressaíram na história e temos um exemplo de dimensões semelhantes a da arca (embora a capacidade cúbica deste seja pouco menor): O BARCO CHINÊS BA CHUAN.

(Levava 200 toneladas de carga e andava mais de 7 mil quilômetros em uma viagem)

->Essa embarcação é primitiva em comparação com o real desenvolvimento naval, no qual, na época em que os europeus cruzavam o Mediterrâneo (Idade Média) com barcos muito simples, o Ba Chuan explorava oceanos e continentes (possivelmente).

Essa embarcação tinha cerca de 135 metros de comprimento (3 metros a menos do que a arca). Fala-se que as expedições feitas por Zheng He cruzaram o Cabo das Tormentas muito antes dos portugueses, cruzaram o Atlântico, dizem que chegaram ao Brasil, tudo isso no século XV. Foi possivelmente a primeira "Era dos Descobrimentos", ou "a mãe" das Grandes Navegações. -> Quando os chineses pararam de se expor nessas navegações, suas aventuras navais caíram no esquecimento abafadas pelo orgulho europeu.

-> No final fica o exemplo: barcos de 135 metros de comprimento cruzaram cinco dos 7 mares em épocas em que a navegação era pouco desenvolvida. Até mesmo os Ba Chuan não eram um espetáculo de tecnologia, mas conseguiram esses feitos, o que prova que barcos imensos de tempos passados (barcos primitivos em relação dos de hoje), são capazes de resistir a tempestades (Cabo das Tormentas) e desbravar o mundo.

->Sua proximidade ao comprimento da arca e sua capacidade (200 toneladas) e sendo ele barco antigo, provam que a arca era capaz de ser eficaz navio de transporte e mesmo assim resistir ao dilúvio por todos os 150 dias mesmo sendo um barco primitivo.

->Outro exemplo de que época não significa capacidade: os fenícios no séc. IV a.c. conseguiram navegar até a África e possivelmente Brasil, assim como possivelmente celtas, romanos e árabes o fizeram.

TERCEIRO: (o projeto) -> já foi explicado anteriormente que não haveria problema em Noé com seus filhos construírem a arca, pois Noé era 200 anos mais novo do que a estimativa de vida dos humanos da época, o preparo físico do homem desse período era muito melhor que o de hoje, certamente usaram de energia animal.

Outros fatores óbvios são: a inspiração de Deus. O conhecimento de vida e trabalho de um homem de 500 anos. Os construtores foram capacitados física e mentalmente por Deus.

->O material usado na construção do barco era madeira de cipreste (em algumas traduções) reforçada (betume). Madeira que Deus concedeu para que usassem, além de uma camada de material impermeabilizante dentro de fora da embarcação. ----> O tempo que Noé teve para erguer o navio foi certamente um grande período, estimado em mais de um século. Período este, suficiente para se projetar e se trabalhar aos poucos para fazer um estrutura realmente forte.

->Como vimos, o espaço que sobrava na arca mesmo após a vinda dos animais, era considerável, o que não a sobrecarregava.

No projeto, o desenho mais correto a arca era de um navio de formado levemente retangular, onde o espaço para os mantimentos era assim ampliado. Era largo o suficiente para não virar e alto o suficiente para que ondas não fossem maiores do que ele. Não sabe-se quantas camadas de tábuas foram usadas para erguer cada parede, e não sabe-se a espessura e o número dos troncos usados no esqueleto do navio, fica em aberto imaginar que era um estrutura reforçada.

->Choveu e houve tempestade apenas nos 40 primeiros dias do dilúvio. Se passaram 110 dias de calmaria depois das chuvas e logo, o navio foi pouco surrado com isso. Ao todo, estima-se que Noé ficou um ano nesse barco.

->Certamente ele não navegou muito mais do que mil quilômetros, pois era pesado e não possuía vela ou remo. Além do fato da arca ter encalhado muito perto da região de onde supostamente saiu: acredita-se que Noé vivia nas proximidades da Mesopotâmia e a arca encalhou no Monte Ararat, Oriente Médio. Navegou muito pouco para que sua estrutura fosse ameaçada. ---> E acredita-se que ela encalhou em local plano, não no topo do monte, mas em um altiplano em sua subida.

Importante observação:

--->A arca não era controlável. Ela não possuía vela, leme ou remo. Pois servia apenas para manter a salvo os animais e as pessoas nela encontradas (apenas para flutuar, e não necessariamente para navegar). Por esse motivo ela SEMPRE SEGUIA O VENTO FAVORÁVEL, O CURSO DAS CORRENTES, SE DEIXAVA LEVAR SEM RELUTAR PELAS ONDAS, assim, manteve sua estrutura rígida, logo que não enfrentava as forças da natureza, mas se deixava levar por elas.

->Noé NÃO TINHA UM CAMINHO A SEGUIR, logo, não foi necessário seguir uma rota determinada e enfrentar possíveis ventos contrários ou mares revoltos. A arca seguiu guiada pela natureza e obviamente, por Deus ---> (protegida por Deus tanto na manutenção de sua estrutura, como na escolha de uma rota de águas calmas, como na abolição de doenças dos animais e também evitando que os animais ficassem estressados no ambiente).

Se um currach de dez metros de comprimento cruzou o Atlântico e provavelmente navegou uma distância maior do que a arca, não há motivos para duvidar da resistência da embarcação.

QUARTO: (tempo de trabalho):

Foi um projeto de 120 ANOS. Um tempo muitíssimo longo. Noé teve como trabalhar em sua embarcação por longos 120 anos, podendo erguer (do total de 40.000m³) APENAS 333,33 m³ POR ANO! ------> Isso equivale a aproximadamente a construção de METADE DE UM KNORR POR ANO (/[/{coisa que uma família viking da Idade Média fazia normalmente}\]\)!

Esses m³, se DIVIDIDOS NOS DIAS DE UM ANO ELE TERIA MENOS DE ----> 1 M³ <---- POR DIA para se erguer na arca. obviamente, essa é uma média. Mas vamos conceber: 1 m³ é pouquíssimo trabalho para um dia! E esse trabalho pôde ser minuciosamente feito, possibilitando um resultado impecável. ----> Trabalho tão pequeno que até um homem de avançada idade era capaz de o fazer consumar. (Noé)

-> Claro, não podemos esquecer que houve o tempo para o projeto, para cortar árvores, para trabalhar no sustento da família, mas com 1m³ diário é possível fazer todo o resto E É CERTO QUE NO PRINCÍPIO DO TRABALHO ELE NÃO ERGUEU, MAS PROJETOU E NOS DIAS DE SERVIÇO, --->// fez muito mais do que 1m³ por dia\\ <---, no fim, a razão final é exatamente 1m³ diário [o contra-peso do sustento familiar, da parte teórica, por dias em que se ergueram dezenas de m³ da embarcação]).

------->Período de tempo totalmente viável para se erguer algo tão colossal.

Já está provado, por cálculos e estimativas, que Noé e seus filhos não precisavam de mais de oito horas diárias de serviço para alimentar os animais e manter a estrutura da embarcação. Tempo de trabalho completamente viável e semelhante ao que temos hoje em boa parte dos serviços.

-> Deve se lembrar que na arca Noé não precisava trabalhar no campo, não precisava caçar, cortar árvores, não precisava viajar para comprar mantimentos, não tinha nenhuma tarefa que não fosse para com o plano de Deus.

Natanael Castoldi

Questões para complemento -Sociedade Criacionista do Brasil-

1.Como todos os milhões de espécies de animais poderiam caber na arca?

Essa pergunta já foi praticamente respondida anteriormente, mas agora vai um complemento:

Não poderiam. A arca foi projetada para incluir apenas vertebrados terrestres -- aqueles que caminham sobre a terra e respiram através de narinas (Gênesis 7:22). Isso não inclui animais marinhos, vermes, insetos e plantas. Há menos de 350 famílias de vertebrados terrestres vivos. A maioria destes são do tamanho de um gato doméstico ou menor. Se cada família taxonômica estivesse representada na arca por um par de espécimes, e com as poucas famílias "limpas" representadas por sete pares, a arca deveria conter menos do que 1000 indivíduos. A arca poderia provavelmente acomodar dez vezes este número. A questão de espaço para os animais na arca não é um problema difícil.

Dinossauros: sim, provavelmente entraram, mas ninguém impede que tenham sido selecionados seres joviais.

2. É razoável supor que cada família taxonômica poderia ser representada por um único par ancestral na arca? Isto não irá exigir taxas evolutivas absurdas após o dilúvio?

Algumas famílias taxonômicas podem ser grupos que representam mais do que um par de espécimes ancestrais. Entretanto, um par pode ter sido suficiente na maioria dos casos. Sabe-se que algumas espécies atuais possuem suficiente variabilidade genética para produzir variações morfológicas equivalentes a gêneros diferentes. As taxas de mudança morfológica podem depender do grau de isolamento genético, da quantidade de stress ambiental e também do tempo.

3. O que se pode dizer sobre alimentação, água e saneamento para todos aqueles animais?

Estas questões não são discutidas na Bíblia. A água da chuva poderia estar disponível, tornando o armazenamento de água desnecessário. O alimento foi aparentemente guardado na arca (Gênesis 6:21-22). O Deus que revelou a vinda do dilúvio, instruiu Noé sobre como preparar a arca e dirigiu os animais para a arca, certamente cuidou da "logística" necessária para o cuidado deles.

4. O que se pode dizer sobre animais com alimento muito específico, tais como o coala que requer folhas de eucalipto?

Não sabemos se os coalas foram sempre restritos a folhas de eucalipto, ou se sua dieta mudou. Nem mesmo sabemos se os coalas existiram antes do dilúvio, ou se eles se diferenciaram a partir de um ancestral que tenha sido preservado durante o dilúvio. Possivelmente não haja um meio de obter a resposta.

5. Como os animais puderam encontrar seu caminho a partir da arca até a América do Sul ou a Austrália?

Não sabemos, mas parece provável que os animais foram dirigidos de forma sobrenatural para ir para a arca, e de novo para se dispersar a partir da arca. Isto pode ter sido obtido pela implantação de um impulso instintivo para migrar, ou pode ter sido através da ação direta de anjos. Alguns podem objetar sobre a invocação de atividade sobrenatural, mas esta é inerente a toda a história do dilúvio. Atividades sobrenaturais não implicam necessariamente violação de leis naturais, mas sim que os eventos foram dirigidos por seres de inteligência superior.

Denovo a mim:

E as diversas raças? As cores?

Os três (Sem, Cam e Jafé) filhos de Noé tinham, provavelmente, uma pigmentação entre o negro e o branco, e a mesma pigmentação entre si, mas em quantidades diferentes. As combinações com suas mulheres podiam gerar tendências futuras e as regiões para as quais se deslocaram, estimularam: mais frio e menos luz, mais branco; mais quente e mais sol, mais negro.

É sabido que as mudanças de pigmentação são tidas por uma ínfima variação nos genes.

Sem: povos semitas - árabes, israelitas, persas, edomitas, sírios, libaneses, ismaelitas, moabitas.

Cam: cananeus - egípcios, líbios, etíopes, mongóis, chineses, africanos em geral.

Jafé: europeus, helenos, russos, bálticos, bárbaros...